Oportunistas na Umbanda:
Olá queridos seguidores, hoje ao invés de um texto sobre algum Malandro especifico, quero falar sobre oportunistas.
As figuras da Malandragem estão nas giras há muito tempo, tanto tempo que não existem certezas absolutas sobre suas origens. Mas o que venho percebendo ao longo dos anos, é que as mesmas histórias vão sendo copiadas, outras são indevidamente apropriadas, e nem sempre o medianeiro está disposto a debruçar sobre as reais histórias dessas entidades, sem fantasias, sem esteriótipos. Mas o que realmente me chama atenção, é a profusão de segmentos lucrativos com base nos Malandros e Malandras, infinitos objetos "decorativos" vão aparecendo. Não estou dizendo que você não possa comprar uma camisa temática, decorar o terreiro com muitas cartas, animar festas, eu acho tudo normal. Mas vejo outras coisas não tão normais, reais ou pé no chão acontecendo por aí, simplesmente porque essa Linha se "popularizou", e sendo rentável, as pessoas querem mais é fazer. A essência da entidade já não é a mesma, vejo muitos com um enfoque financeiro. Malandra Maria Navalha, quem me faria acreditar, que há oito anos era mal vista, mal falada, confundida. Que nos diziam que era mistificação, que não tinha imagem, poucas cantigas, quase não era vista em terreiros de umbanda ou era maltratada. Tem muita diferença hoje, uma compreensão melhor de Malandras, Malandrinhas, respeito, até mesmo curiosidade em desenvolver um agrupamento responsável, amistoso e fortalecedor da auto estima feminina. O caso preocupante, prejudicial, é o quanto a desinformação, pouco conhecimento sobre essa linha, provoque exploração, fantasia, vaidade excessiva e lucro por pessoas desonestas.
Estudar sim.
Buscar sempre.
Mas de forma razoável, com boas zeladoras de umbanda, dentro dos terreiros que tem consciência do despertar.
Humildade ainda é a principal cobrança por aqui. Seja o dirigente ou médium iniciante.
Axé !