Curiosidades II:
Um Malandro, uma Malandra quando são muito antigos tem um linguajar muito peculiar, se eles forem regionais isso também acontece. Não necessariamente terão sotaques, mas é peculiar aquela roupagem, seja de uma última vida na Bahia, no interior da Paraíba ou num Morro do RJ.
Essas entidades também conhecem as mesmas coisas que temos hoje, porém, com outros nomes. Se José era filho de uma escrava, mesmo sendo entidade, ele conhece algo como o capiá, não o que chamamos de lágrimas de Nossa Senhora.
Então temos variações de períodos, regiões, culturas. O que poucos sabem é que entidades também "esquecem" coisas, certa vez um malandro me ensinou, que no processo de fundamentação, ele esqueceu coisas. Ele só recebeu a informação necessária dele como entidade, e daquela linha.
Naquele dia eu entendi o porque algumas entidades podem ter dificuldade com palavras, objetos, dentre outras coisas. A entidade tem inteligência, desenvolvimento, mas ela também tem um processo muito diferente do nosso. Elas permanecem em constante estudo, e dependendo do grau de evolução seu conhecimento pode variar. Não importa se viveram muitas vidas, importa o que fizeram nelas, a partir disso vão crescendo e cumprindo missões, juntamente com seus médiuns. Desde que seus médiuns também estudem, se dediquem e façam o bem.
Esse texto também veio com um grande "sopro" de aprendizados da minha querida mentora, Malandra Maria Navalha. Um deles foi que nossos guias precisam de autorizações, além das permissões já conhecidas, os Malandros e Malandras precisam de merecimento.
Exemplo : Um Malandro era viciado em jogos de dados, ele poderá trabalhar com dados na linha da malandragem, mas isso levará um tempo. Primeiro porque ele vai se despedir do conteúdo profano, e aquele recurso será envolto no sagrado. Segundo que ele precisa merecer. Porque todos daquele grupo dele sabem que ele foi um grande manipulador. Quando ele utiliza a energia do jogo em prol da orientação das pessoas, ele cresce.
Quando o médium dele fica vaidoso, e ele não consegue conscientizar, ele perde. Ele não está sendo castigado pela espiritualidade, as coisas apenas precisam voltar ao eixo central.
Infelizmente nossas entidades tentam fazer isso o tempo todo, mas nem sempre conseguimos enxergar o simples.
O mesmo acontece com uma navalha (objeto ritualístico), ela não é enfeite, não é vaidade, não é para provar nada para ninguém. Uma Malandra que foi uma pessoa violenta no passado, vai aprender pouco a pouco como utilizar uma lâmina para fazer bem as pessoas, defender elas da maldade do mundo, proteger quando for necessário, mas principalmente quando for merecido.
Todos os instrumentos de uma entidade são sagrados, são fundamentados, consagrados e são símbolos das funções astrais.
Um punhal não vem mais para ferir. Um punhal vem para cortar negatividades. Não vai machucar o físico, mas ceifar o elo espiritual.
Aquele punhal que corta o ar, também corta a amarra invisível. Nós precisamos autorizar aquela entidade através do nosso livre arbítrio.
O punhal não escorre sangue, ele impede que o nó obsessivo nos destrua. 🗡
Espero que vocês tenham gostado e que tenham um ótimo dia.
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Axé!