Os Malandros e Malandras são todos iguais ?



Certa vez uma moça me abordou dizendo que os Malandros e Malandras eram parecidos, eu disse que apenas alguns dentro de seus Grupos (Falanges) tinham uma ou outra semelhança, ela insistiu, pois o que queria argumentar era que meus textos eram rasos ou mesmo iguais. Apesar da minha ignorância em muitos assuntos, o constante estudo e evolução, eu discordo um pouco disso. Ao longo de todos esses anos eu conheci inúmeras entidades, visitando terreiros, desenvolvendo médiuns, auxiliando alunos, ajudando pessoas a voltarem para o eixo central dos trabalhos espirituais (questões evolutivas), e conforme conheço médiuns e entidades, percebo cada vez mais diferenças, inclusive espíritos que não gostam de falar, não gostam mesmo, eu não sei se eles têm obrigação de falar, talvez não, apesar de compreender totalmente a ansiedade de seus médiuns e o imenso carinho que todos nós temos pela Linha. Eu sei que eu tenho obrigação de ensinar, e mais ainda, a Malandra Maria Navalha da Lapa, minha mentora espiritual coloca-se de frente sobre a importância dos custos. O ensino de Umbanda sobre essa Linha precisa ser prioritário, acessível, mas nem por isso deve ser raso. A diferença é que durante o seu processo de desenvolvimento isso fica mais claro, a medida que você avança, cuidando corretamente da sua entidade, compreendendo as coisas com mais maturidade. Eu ajudo nisso.

Quando escrevo sobre determinada entidade eu transmito o que ela me passou, o que a Navalha me passou ou intuições do próprio médium. Eu nem sempre tenho autorização de postar mais coisas, porque o cuidado é único, pessoal e muito importante para aquela caminhada espiritual, existem sim detalhes, mas cada um precisa olhar para si, valorizar o que tem e cuidar. Não existe outra saída para conhecer mais sobre a própria egregora. E isso nem sempre envolve só o terreiro que a pessoa está ou incorporação, até porque eu ensino há quase uma década mesmo sem incorporar, e acho que minha Malandra está mais viva na minha vida do que nunca. Aí de mim se ouvisse certos "zeladores" que dizem que cambone não cuida da própria entidade porque dizem não "existir" necessidade, aí de mim sem escutar conselhos de um certo Zé que me orientou sobre os caminhos que Malandra Maria Navalha queria apontar. Não fosse o amadurecimento, eu não sairia do lugar.
E sim, essa Linha é um mundo infinito de possibilidades, fundamentos, crescimento, desenvolvimento espiritual e pessoal, e alguns textos nunca estarão completamente fechados.
Já fui muito plagiada, como todos sabem isso é muito triste, mas também fico feliz por todas as pessoas que já ensinei, pelos alunos e pessoas que com respeito orientei.
Pelos que se reencontraram através desses espíritos tão alegres (como Malandra Rosa do Cabaré), tão sérios (como seu 7 Navalhadas), tão apoiadores (como seu Zé Pretinho), tão conselheiros (como seu Zé da Estrada), tão determinados (como seu Zé do Morro), tão bons de lábia (como Malandrinho) e tão sábios como Malandra Maria Navalha.
Obrigada a todos que fazem parte da minha jornada, eu não seria nada sem vocês.
E aproveito para agradecer, somos quase 7.000 seguidores, alunos, cabrochas, amigos, parceiros e afilhados nesse lindo Portal de Conhecimento.

Vêm mais novidades por aí...

Salve a Malandragem!
Salve as suas entidades!

Axé de Maria.

Priscila de Iemanjá.

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