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Assentamentos e Firmezas na Linha da Malandragem:

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Os Assentamentos nas linhas de umbanda não tem muito haver com o que se conhece por Assentamento dentro da ótica candomblecista. Dentro do candomblé existe uma hierarquia para a montagem, seguindo cada casa sua tradição formal, com os apetrechos, fetiches, sacrifícios e direcionamento dos zeladores. A força do Orixá é partilhada em inúmeros receptáculos, tais como potes, porrões, quartinhas, quartilhões, alguidares, terrinas, pratos, sopeiras, vasos, entre outros.  A semelhança para o Assentamento do Malandro está em também servir de força para o trabalho, criando uma conexão através do "assentar" de seu próprio axé, com sua energia e potência. Entretanto, ao invés de uma lista pré estabelecida, temos um movimento inverso, onde cada espírito dita seu próprio Assentamento, sua imagem (representação simbólica), seus axés e quais são os fundamentos que regem sua força vibratória. Não existem dois Assentamentos iguais, mesmo que os nomes espirituais para o trabalho sejam os mesmo...

Malandras Maria Navalha da Calunga, Navalha do Cruzeiro e Navalha das Almas

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 "Quem vê  Maria Navalha, quem ver nunca vai esquecer... Mas ela mora na pedra furada, Omulu morava nela e lhe deu sua morada..." (Pedra furada é um presente da natureza, um símbolo da eternidade e da força).  Muito do simbolismo de Dona Maria Navalha da Calunga, Maria Navalha do Cruzeiro das Almas e Maria Navalha das Almas está presente na força vibratória da terra. A terra é a morada simbólica dos nossos antepassados, é para onde retornaremos e principalmente, é aonde nos tornamos "pó". Uma das certezas da vida é a finitude dos seres, quando muitos acreditam que possamos renascer, de outras formas, com lugares diversificados, tendo para traz as memórias, lembranças e reminiscências da existência terrena. A sabedoria poderosa dessas três Malandras está associada ao rompimento do invólucro do corpo físico, ao novo estado do indivíduo, quando apenas tem em si seu corpo mental, astral, seu espírito eterno. Assim, elas os encaminham, resgatam os sofridos, esclarecem os...

Regência da Malandragem

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Quem me guia é Maria Navalha, Tranca Rua e Zé Pelintra. Quem acredita em mim, quando ninguém mais acredita, é Exu, Malandro, Malandra e Pombagira. Chamam de ruim aquilo que desconhecem, os adeptos da marginalidade no falso moralismo, tentam me diminuir, xingando os meus amigos. Reafirmo minha fé mais uma vez, abaixo de Deus, sou guiada por tais leis. Fiel a Exu, como Exu é fiel aquele que crê.  Afilhada de Zé,  Regida por Seu Tranca Rua, Abençoada por Maria Padilha e o que mais me salva todo dia: Ter Maria Navalha como bússola em todas as vidas. Saravá! Laroyê! Lapa Zé! Axé de Maria ! Priscila de Iemanjá • Administradora do Blog Malandros e Malandras • Mantenha os créditos.